Fernando Pessoa

Poeta, ficcionista, dramaturgo, filósofo, prosador, Fernando Pessoa é, sem dúvida, a mais complexa personalidade literária portuguesa e europeia do século XX. 
Nasceu a 13 de Junho de 1888 e, após a morte do pai, partiu com sete anos para a África do Sul onde o seu padrasto ocupava o cargo de cônsul interino. Durante os dez anos que aí viveu, realizou com distinção os estudos liceais e redigiu alguns dos seus primeiros textos poéticos, atribuídos a pseudónimos, entre os quais se salienta o de Alexander Search. 
Com dezassete anos, abandona a família e regressa a Portugal, com a intenção de ingressar no Curso Superior de Letras. Em Lisboa, acaba por abandonar os estudos, sobrevive como correspondente comercial de inglês e dedica-se a uma vida literária intensa. Desenvolve colaboração com publicações (algumas delas dirigidas por si) como A República, Teatro, A Águia, A Renascença, Eh Real, O Jornal, A Capital, Exílio, Centauro, Portugal Futurista, Athena, Contemporânea, Revista Portuguesa, Presença, O Imparcial, O Mundo Português, Sudoeste, Momento. 
Com Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros, entre outros, leva, em 1915, a cabo o projeto de Orpheu, revista que assinala a afirmação do modernismo português e cujo impacto cultural e literário só pôde cabalmente ser avaliado por gerações posteriores. Em vida, apenas publicou os seus poemas ingleses e o poema épico Mensagem, mas deixou uma obra vastíssima. 
Criou vários autores aparentemente autónomos e quase com existência real, os heterónimos, de que se destacam Ricardo Reis,Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, cada um deles portador de uma identidade própria.






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