5 de outubro de 1910 - A queda da Monarquia e a implantação da República



·         Portugal foi, desde a sua criação, governado por reis. A essa forma de governo chama-se monarquia. 

·         No entanto, no final do século XIX, havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor forma de governar um país, pois o rei reinava a vida toda. 

·         Quando morria era o filho mais velho, o príncipe, que tomava o seu lugar. 

·         Os problemas que as pessoas viam na monarquia eram devidos a coisas muito simples:

-         E se o rei governasse mal?

-         E se fosse cruel para com os súbditos (o povo)?

-         E se ficasse doente ou louco?

-         E se tivesse ideias estranhas que prejudicassem as pessoas?

-         E se decidisse mal coisas importantes para o país?

-         E se se deixasse influenciar demais por pessoas com más intenções? 

·         As vantagens de uma forma de governar diferente eram vistas como boas. Seria um sistema diferente: uma república. 

·         As repúblicas têm governantes eleitos por períodos de tempo mais curtos, e o controlo do poder parecia mais eficaz. 

·         Por tudo isto, grupos de cidadãos portugueses, partidários de um sistema de governo republicano, foram-se revoltando e acabaram por conseguir terminar com a monarquia e implantar a República, como vinha acontecendo noutros países da Europa. Isto aconteceu a 5 de Outubro de 1910, depois de dois dias de combates na capital.


·         A República foi proclamada da varanda da Câmara Municipal de Lisboa. A importância deste facto foi tal que se decidiu que essa data fosse um dia feriado. 


·         O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio. 


·         O primeiro presidente foi Teófilo Braga, mas foi apenas presidente do Governo Provisório até às eleições, onde foi eleito como primeiro Presidente de Portugal Manuel de Arriaga.



·         A implantação da República fez com que Portugal mudasse a sua bandeira e o seu hino para aqueles que temos atualmente e o nome da sua moeda para o escudo.



Hino Nacional
 Heróis do mar, nobre Povo.
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Refrão: Às armas, às armas
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas
Pela Pátria lutar,
Contra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira
Portugal não pereceu.

Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir de amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

(Refrão)

Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco duma afronta
O sinal de ressurgir.

Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm
Contra as injúrias da sorte.

(Refrão)




Fonte:

5 de Outubro – Implantação da República. Júnior[Em linha]. [Consultado em 02/10/2016]. Disponível na Internet: <URL: http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=Portugal&ID=132


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