CONTARTE - Público
A biblioteca escolar, no âmbito do Projeto Diário de Leitura e Escrita desafiou os alunos e professores a participar na iniciativa do Público - Isto também é comigo!
Os corajosos responderam ao desafio...
“Apenas 2,9% dos inquéritos por crimes de ódio vão para julgamento”, Público - dia 11.11.2024, Páginas 12 e 13
Na minha opinião, o tema abordado do artigo, das páginas 12 e 13 do jornal Público, do dia 11 de novembro de 2024, “Apenas 2,9% dos inquéritos por crimes de ódio vão para julgamento”, é bastante relevante para levar a uma reflexão sobre este assunto.
Segundo o artigo, há uma grande taxa de arquivamento de casos relacionados com a descriminação por esta, na maior parte dos casos, não deixar provas, nem materiais nem físicas. Segundo a mesma fonte, normalmente, estes crimes são desvalorizados uma vez que, na sua maioria, ocorrem verbalmente ou por ações, como empurrões ou coisas do género, não deixando lesões graves, Na minha opinião, se existe um número elevado desse tipo de crimes e o número dos que vão para julgamento é relativamente baixo, penso que essa situação tem que ser levada a sério, e deve ser considerada relevante, apesar de, na maioria das vezes, não ser possível conseguir provas dos atos contra a pessoa acusada, a não ser que a vítima tenha gravado a ação do agressor, o que nem sempre é possível. Considero que devem existir maneiras de resolver parcialmente estes problemas, já que a maior parte destes crimes acontecem nas ruas ou em transportes públicos. Uma boa solução seria instalar câmaras de segurança nos lugares públicos mais propícios a situações do género, fazendo, assim, com que seja mais fácil encontrar provas específicas dos atosem questão, já que muitas vezes, não há testemunhas, pois o ato pode ocorrer no meio de uma multidão, e, mesmo que hajam testemunhas, muitas vezes, o seu testemunho destas não é considerado suficiente para que o arguido seja condenado.
Relativamente à parte da notícia em que é citado que “a ideia absoluta de liberdade de expressão pode levar a uma normalização de atos de discriminação, como por exemplo o racismo”, eu concordo parcialmente. Penso que, nos dias de hoje, dizer barbaridades disfarçadas de opinião, defendidas pelo argumento da liberdade de expressão, está a tornar-se uma banalização, o que é incorreto, pois ter liberdade de expressão não nos dá o direito de ofender alguém, principalmente, por coisas banais como o tom de pele ou a orientação sexual. Mas também não acho que este fator não seja o único problema, porque, desde sempre, se verificaram grandes índices de discriminação com certos tipos de pessoas. É um preconceito antigo que foi passando entre gerações, que cresceu connosco. Há pessoas que conseguiram livrar as suas mentes desses pensamentos “antiquados”, mas também há pessoas que preferiram manter a postura inflexível e arrogante perante estes assuntos, o que atualmente é bastante comum. O que se deveria fazer perante estes casos é ensinar às pessoas que somos diferentes mas todos iguais.
Em conclusão, eu acho que uma boa maneira de resolver o nosso problema inicial, de haver poucos casos de crimes de ódio que são levados para julgamento, é instalar câmaras em locais públicos, como ruas e transportes públicos, o que nos poderá possibilitar ter provas desses crimes. Por outro lado, também é preciso consciencializar as pessoas que apesar de termos diferenças exteriores, todos somos iguais, somos todos humanos e toda a gente deveria ser respeitada e ter os mesmos direitos, exatamente por isso, por serem humanos.
Luana R. -11º A3
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