Poemas de Abril

 Livre

 

Não há machado que corte

A raiz ao pensamento

Não há morte para o vento

Não há morte

 

Se ao morrer o coração

Morresse a luz que lhe é querida

Sem razão seria a vida

Sem razão

 

Nada apaga a luz que vive

Num amor num pensamento

Porque é livre como o vento

Porque é livre.

 

Carlos de Oliveira, “O nosso amargo cancioneiro”

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O 25 de Abril contado às crianças

Nuno Caravela e o Bando das Cavernas

Dia Mundial dos Oceanos - "Mar" de Luísa Ducla Soares