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Ernest Hemingway – O velho e o mar 

“Era um velho que pescava sozinho num esquife na Corrente do Golfo, e saíra havia já por oitenta e quatro dias sem apanhar um peixe. Nos primeiros quarenta dias um rapaz fora com ele. Mas, após quarenta dias sem um peixe, os pais do rapaz disseram a este que o velho estava definitivamente e declaradamente salao, o que é a pior forma de azar, e o rapaz fora por ordem deles para outro barco que na primeira semana logo apanhou três belos peixes. Fazia tristeza ao rapaz ver todos os dias o velho voltar com o esquife vazio e sempre descia a ajudá-lo a trazer as linhas arrumadas ou o croque e o arpão e a vela enrolada no mastro. A vela estava remendada com quatro velhos sacos de farinha e, assim ferrada, parecia o estandarte da perpétua derrota.” 

O Velho e o Mar é uma das obras-primas de E. Hemingway. Santiago, um velho pescador cubano, está há quase três meses sem conseguir pescar um único peixe. Vai então bater-se, durante quatro dias, com um enorme espadarte, que conseguirá de facto capturar, para logo o ver ser devorado por um grupo de tubarões. 
Esta aventura poética, onde Hemingway retrata a capacidade do homem para fazer face e superar com sucesso os dramas e as dificuldades da vida real, é uma das suas obras mais comoventes e aquela que mais entusiasmo tem suscitado, ao longo de mais de meio século, entre os seus leitores.

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