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Luís Vaz de Camões - Os Lusíadas
"As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte."
"As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte."
Os Lusíadas são um poema épico de Luís de Camões, publicado em 1572, que se inspira nas epopeias clássicas de Homero e Virgílio.
O acontecimento central da obra é a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Para o seu tratamento literário,Camões inventou uma fábula mitológica onde os deuses, como se fossem humanos, entram em conflito por causa da viagem de Vasco da Gama. Gera-se uma verdadeira intriga, no fim da qual os homens são mitificados. Ao mesmo tempo,são evocadas as glórias da nacionalidade, com admirável engenho, na narrativa do próprio Gama, verdadeira síntese da História nacional.
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