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José Saramago – O silêncio da água 

“Tinha eu ido com os meus petrechos a pescar na foz do Almonda, chamávamos-lhe “a boca do rio”, onde por uma estreita língua de areia se passava nessa época ao Tejo, e ali estava, já o dia fazia as suas despedidas, sem que a bóia de cortiça tivesse dado sinal de qualquer movimento subaquático.” 

A partir de uma recordação de infância, um momento de pescaria junto ao Almonda, José Saramago compôs uma fábula universal que sobressai pela sua sabedoria. O narrador é uma criança que se depara com um peixe mais forte do que ele; no momento, em que morde o isco, a linha parte-se e o peixe foge. O pequeno pescador ainda volta a casa, a buscar nos "petrechos" mas quando regressa apenas se depara com o silêncio da água.

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