Sugestão de leitura - Lenda

Rosas de Santa Maria
Uma história do tempo do Infante D. Henrique

Quantos navios terão tentado passar o Cabo Bojador e não terão voltado? Não se sabe. Mas o Infante D. Henrique era teimoso e não desistiu das viagens. Um dia (em 1434) chamou Gil Eanes, um navegador que lhe merecia especial confiança, apesar de já ser responsável por uma tentativa fracassada. Fez-lhe um discurso encorajador, garantiu-lhe que, se ele quisesse, conseguia. Prometeu-lhe boas recompensas: dar-lhe-ia terras, um título de cavaleiro, e arranjar-lhe-ia uma noiva bonita e rica.
Então Gil Eanes lá partiu numa barca, cheio de coragem, de entusiasmo, com vontade de fazer o que ainda ninguém tinha feito. E... conseguiu! Dobrou o Cabo Bojador e voltou para trás triunfante. Como prova, trouxe ao Infante umas plantas colhidas a sul do Bojador e ofereceu-lhas. Não eram rosas, mas talvez pela alegria imensa que desencadearam na corte, ficaram com o nome de rosas de Santa Maria.

Fonte: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal-História e Lendas

Barca semelhante à usada por Gil Eanes

Rosas de Santa Maria

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